Um dos maiores mitos da nutrição é que a dieta, por si só, é capaz de fornecer níveis suficientes de todos os nutrientes essenciais. É uma falácia em países subdesenvolvidos e desenvolvidos, incluindo os Estados Unidos. Embora teoricamente possível, a realidade é que a maioria das pessoas não chega nem perto da adequação nutricional sem suplementação alimentar. Há muitos dados para corroborar essa afirmação.

A Organização Mundial da Saúde indica que mais de 2 bilhões de pessoas sofrem de deficiência alimentar de vitaminas e minerais. E, nos EUA, dados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (NHANES) e do Consumo de Alimentos e Ingestão de Nutrientes para Americanos, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, mostram que existem deficiências de nutrientes em uma parte substancial da população dos EUA, talvez até 80% no caso de algumas vitaminas e minerais.

Deficiências comuns incluem potássiozincomagnésiovitamina B6folatovitamina B12iodo e vitamina K2. Mas as deficiências de vitaminas e minerais mais comuns em todo o mundo são as das vitaminas AD3 e ferro

Definição de Deficiência e Ingestão Diária Recomendada

O nível de ingestão de uma vitamina ou mineral individual pode variar de deficiência grave a toxicidade. Em algum lugar entre eles está o nível de ingestão ideal. Dois termos relacionados são muito usados para definir um padrão para a ingestão desejada: Dose Diária Recomendada (RDA) e Ingestão Diária Recomendada (RDI).

  • As RDAs fornecem o nível diário de ingestão de um nutriente considerado suficiente para atender às necessidades de 97,5% dos indivíduos saudáveis com base em sua fase de vida (idade), peso e gênero.
  • As RDIs foram desenvolvidas para fins de rotulagem de alimentos e são numericamente idênticas ao maior valor de RDA para qualquer grupo.

Uma das maiores críticas à RDA é que ela não se baseia na definição do nível ideal de ingestão de nutrientes, mas sim no nível de ingestão de nutrientes que não resultará em nenhum sinal de deficiência, e numa estimativa do nível da necessidade fisiológica do nutriente em pessoas "saudáveis".

Entre o nível de deficiência e um nível adequado ou ideal está uma área referida como “deficiência subclínica” ou “marginal” ou “insuficiência de nutrientes”. Esses termos significam um nível de ingestão de nutrientes superior àquele que causa sinais e sintomas clássicos de deficiência, mas inferior ao ideal, porque está associado a algumas evidências de inadequação fisiológica. Em muitos casos, as únicas pistas de uma deficiência subclínica de nutrientes podem ser fadiga, letargia, dificuldade de concentração ou redução do bem-estar. O pior é que a deficiência subclínica crônica e de longo prazo pode desgastar a saúde ao longo do tempo.

O que Vitaminas e Minerais Fazem no Corpo Humano

Vitaminas e minerais são nutrientes essenciais, o que significa que o corpo não consegue funcionar corretamente sem eles. Uma das principais funções das vitaminas e dos minerais é que eles são encontrados na parte ativa das enzimas, e as coenzimas trabalham em conjunto para construir ou quebrar moléculas.

A maioria das enzimas e das coenzimas é composta por uma proteína e um cofator, normalmente um mineral essencial e/ou uma vitamina. Se uma enzima não tiver o mineral ou a vitamina essencial, ela se torna inativa. Por exemplo, o zinco é necessário para a enzima que ativa a vitamina A no processo visual. Uma dieta com vitamina A suficiente torna-se irrelevante se não houver zinco disponível para ser utilizado na enzima.

A maioria das enzimas contém uma proteína e um cofator, normalmente um mineral essencial ou uma vitamina. Se uma enzima não tiver o mineral ou a vitamina essencial, ela não consegue funcionar corretamente. A enzima pode desempenhar a sua função vital quando o mineral ou a vitamina necessária é fornecida através da dieta ou de uma fórmula nutricional. Por exemplo, o zinco é necessário para a enzima que ativa a vitamina A no processo visual. Uma dieta com vitamina A suficiente é irrelevante se a vitamina A não puder se converter na forma ativa sem zinco na enzima.

Muitas enzimas também precisam de suporte adicional para desempenhar sua função. O suporte ocorre na forma de uma coenzima: uma molécula que funciona junto com a enzima. As coenzimas costumam ser compostas por uma vitamina ou um mineral. Sem a coenzima, a enzima é impotente.

No organismo, os micronutrientes (vitaminas e minerais) funcionam de forma interativa. Uma deficiência de qualquer vitamina ou mineral interrompe esse sistema complexo e deve ser evitada para alcançar e manter a saúde.

Deficiência de Vitamina A

A vitamina A foi a primeira vitamina lipossolúvel descoberta, mas essa não é a única razão pela qual foi chamada de "A". Ela foi batizada de modo a representar suas propriedades "anti-infecciosas". A vitamina A é fundamental para a saúde e a função do sistema imunológico. Pessoas com deficiência de vitamina A são, em geral, mais suscetíveis a doenças infecciosas, sobretudo infecções virais. Na deficiência crônica de vitamina A, as membranas mucosas que revestem os tratos respiratório, gastrointestinal e geniturinário também são afetadas. Ela também afeta gravemente os olhos.

Nesses órgãos, a deficiência de vitamina A produz uma condição conhecida como xeroftalmia. O primeiro sintoma é a visão noturna prejudicada. À medida que a deficiência de vitamina A se torna mais grave, causa ressecamento e enrugamento da camada externa do olho, a conjuntiva. E, se continuar a progredir, leva ao amolecimento, à erosão e à ulceração da córnea e, eventualmente, à cegueira.

É chocante que, nos dias atuais, a deficiência de vitamina A afete mais de 500 milhões de pessoas e ainda seja a principal causa de cegueira irreversível em muitas partes do mundo.1 Cerca de meio milhão de crianças que sofrem de deficiência de vitamina A ficam cegas a cada ano. E cerca de metade dessas crianças morrerá dentro de 12 meses após perder a visão. Embora rara nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos, a deficiência grave de vitamina A ainda é um fator importante em países subdesenvolvidos. Para evitar a deficiência de vitamina A em países subdesenvolvidos, grandes doses preventivas de vitamina A (por exemplo, 4.000 mcg de retinol) são dadas a cada seis meses pela OMS e outras organizações a crianças em risco.

O diagnóstico da deficiência de vitamina A é geralmente feito pela medição dos níveis sanguíneos de retinol. Uma concentração plasmática ou sérica de retinol inferior a 0,35 µmol/L indica deficiência grave de vitamina A, enquanto um nível inferior a 0,70 µmol/L indica deficiência subclínica de vitamina A.

Embora a deficiência grave de vitamina A seja rara nos EUA, aproximadamente 46% dos adultos têm uma ingestão inadequada dessa vitamina.2

Na dieta, a vitamina A está disponível pela dieta em duas formas. O retinol é uma vitamina A pré-formada e o betacaroteno é convertido em retinol pelo organismo. Infelizmente, na desnutrição e na deficiência de zinco, a conversão de betacaroteno em vitamina A está prejudicada. Além disso, devido à genética, até 25% das pessoas convertem mal o betacaroteno em vitamina A.3

Fontes alimentares de retinol incluem ovos, manteiga, leite e produtos lácteos enriquecidos, fígado de vaca, fígado de galinha e óleo de fígado de bacalhau. Fontes nutricionais de betacaroteno incluem vegetais de folhas verdes e vegetais e frutas de cor laranja (como cenouras, batatas-doces, abóbora de inverno, cantalupo e mangas). Em geral, quanto mais intensa a cor da fruta ou do vegetal, maior o seu nível de betacaroteno. Por exemplo, a couve tem consideravelmente mais betacaroteno do que a alface.

A atividade da vitamina A foi inicialmente aferida em unidades internacionais, sendo que uma UI é definida como 0,3 mcg de retinol cristalino ou 0,6 mcg de betacaroteno. Em 1967, a OMS recomendou que a atividade da vitamina A fosse referida em termos de equivalentes ativos de retinol (RAE) em vez de em UI, sendo que 1 mcg de retinol é equivalente a 1 RAE. Em 1980, essa recomendação foi adotada nos EUA, e a RDA para vitamina A é agora declarada em RAE, embora ainda seja comum ver a atividade da vitamina A listada em UI. A RDA para homens e mulheres é de 900 e 700 RAE, respectivamente. O Nível Máximo de Ingestão Tolerável (UL) para adultos está fixado em 3.000 RAE de vitamina A pré-formada para evitar toxicidade. Não há um UL definido para betacaroteno, porque o organismo não formará retinol a partir de betacaroteno se os níveis forem suficientes.

Advertência: não são recomendadas doses de retinol superiores a 3.000 mcg (3.000 RAE ou 10.000 UI) para mulheres em risco de gravidez. Doses mais altas de retinol (mas não de betacaroteno) podem produzir defeitos congênitos e devem ser evitadas em qualquer mulher que possa estar grávida.

Deficiência de Vitamina D

Tem havido muita discussão sobre a importância da vitamina D3 devido ao seu papel essencial na saúde imunológica. Mas a vitamina D3 é fundamental para muitas funções celulares em todo o corpo. A vitamina D3 é mais um "pró-hormônio" do que uma vitamina. Produzimos vitamina D3 no corpo pela reação de um componente químico na pele em resposta à luz solar. Essa vitamina D3 é convertida pelo fígado em 25(OH)D3 e, em seguida, pelos rins em sua forma hormonal mais ativa, 1,25-di-idroxivitamina D3, ou calcitriol, que desempenha um papel fundamental no metabolismo do cálcio, bem como na expressão do código genético. O DNA humano contém mais de 2.700 sítios de ligação para as formas mais ativas de vitamina D3.

Segundo a definição convencional, a deficiência de vitamina D3 ocorre quando o nível sanguíneo de 25(OH)D3 está inferior a 25 ng/ml ou menos. O nível sanguíneo pretendido para garantir quantidades adequadas de D3 é considerado 40 ng/ml.4 Mas muitos especialistas em saúde consideram um nível sanguíneo de 50–80 ng/ml como a faixa ideal.

Evidências consideráveis indicam que cerca de 50% da população mundial pode ser deficiente em vitamina D3.5 Nos EUA, cerca de 70% da população tem níveis inadequados de vitamina D3 (ou seja, níveis sanguíneos inferiores a 30 ng/ml) e cerca de metade é deficiente em vitamina D (25(OH)D3 com níveis inferiores a 25 ng/ml), incluindo 60% dos moradores de lares de idosos e pacientes hospitalares e 76% das mulheres grávidas.

A vitamina D é conhecida como a "vitamina do sol" porque a pele consegue formar vitamina D3 quando exposta ao sol. Alimentos e suplementos também podem fornecer D3 pré-formado. As melhores fontes são peixes gordurosos, fígado bovino, gemas de ovos e produtos lácteos enriquecidos com D3. A forma D2 da vitamina é encontrada em cogumelos, alguns alimentos enriquecidos e suplementos alimentares. A forma D2 não é tão eficiente na elevação dos níveis sanguíneos quanto a D3.6 A melhor forma de suplemento é a vitamina D3.

Fatores de Risco para Deficiência de Vitamina D3

  • Exposição insuficiente à luz solar — o corpo deve ser exposto à luz solar. Muitas pessoas hoje em dia passam a maior parte do tempo em ambientes fechados ou cobertas com roupas e protetor solar quando estão ao ar livre.
  • Viver em latitudes altas — áreas em latitudes mais altas, como o Alasca e outros estados do norte, têm menos luz solar, o que reduz a exposição.
  • Envelhecimento — a pele fica menos sensível à luz ultravioleta à medida que envelhece.
  • Pele mais escura — a melanina, o pigmento da pele, reduz os efeitos dos raios ultravioleta sobre ela, reduzindo a formação de vitamina D: quanto mais escura a pele, maior o risco de deficiência de vitamina D.
  • Uso de protetor solar.
  • Obesidade, distúrbios hepáticos e diabetes tipo 1 ou 2 — essas e outras condições reduzem a conversão de D3 pelo fígado na forma mais ativa, 25(OH)D3.

Considerando a insuficiência generalizada dos níveis sanguíneos de 25(OH)D3, muitos especialistas médicos recomendam a suplementação preventiva de vitamina D3 para todos, incluindo crianças, da seguinte forma:

  • Até os 5 anos de idade: 50 UI por libra, por dia
  • Dos 5 aos 9 anos: 2000 UI por dia
  • Dos 9 aos 12 anos: 2500 UI por dia
  • Após os 12 anos de idade: 4000 UI por dia

Deficiência de Ferro

A importância do ferro como a porção central da molécula de hemoglobina dos glóbulos vermelhos é bem conhecida. O ferro é fundamental no transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo e no transporte de dióxido de carbono dos tecidos para os pulmões. O ferro desempenha um papel nas enzimas envolvidas na produção de DNA e na energia celular.

A deficiência de ferro é geralmente considerada a deficiência de nutriente mais comum no mundo, incluindo nos Estados Unidos. Estima-se que 1,6 bilhão de pessoas em todo o mundo, ou cerca de 1/5 da população mundial, sejam deficientes em ferro.7 Os maiores grupos de risco para deficiência de ferro são bebês com menos de dois anos de idade, meninas adolescentes, mulheres grávidas e idosos. Estudos encontraram evidências de deficiência de ferro em até 30–50% das pessoas nesses grupos e ainda mais em veganos.7-9

A deficiência de ferro pode ocorrer por um aumento da necessidade de ferro, diminuição da ingestão alimentar, diminuição da absorção ou da utilização de ferro, perda de sangue ou uma combinação de fatores. Um aumento das necessidades de ferro ocorrem durante as fases de crescimento acelerado da infância e da adolescência e durante a gravidez e a lactação. Atualmente, a maioria das mulheres grávidas recebe suplementos de ferro rotineiramente durante a gravidez, pois o aumento drástico da necessidade de ferro durante a gravidez geralmente não pode ser suprido apenas através da dieta.

A deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia (deficiência de glóbulos vermelhos). Porém, cabe ressaltar que a anemia é a última fase da deficiência de ferro. Enzimas dependentes de ferro envolvidas na produção de energia e no metabolismo são as primeiras a serem afetadas por níveis reduzidos desse nutriente.

Mesmo a deficiência marginal de ferro pode prejudicar significativamente a função de muitos tecidos do corpo. Em particular, pode levar à fadiga e ao comprometimento do sistema imunológico e da função cerebral. A deficiência de ferro reduz muito a capacidade de se exercitar, de realizar trabalhos físicos e a capacidade do sistema imunológico de combater infecções. A deficiência de ferro também está associada à diminuição acentuada da atenção e do humor, pensamentos de menor complexidade ou menos objetivos, menor tempo de atenção, diminuição da persistência e diminuição da atividade voluntária. Felizmente, com a suplementação de ferro, há um retorno à função mental normal.

A deficiência de ferro em crianças é particularmente prejudicial, pois elas sofrem não apenas de problemas de desenvolvimento físico, mas também de deficiências mentais. Entre elas estão atrasos de fala e linguagem, baixa capacidade de atenção e memória de curto prazo prejudicada. A deficiência de ferro faz com que as crianças fiquem muito aquém do seu pleno potencial, quer vivam num país desenvolvido ou subdesenvolvido.7

A deficiência de ferro é mais bem determinada por um exame de sangue conhecido como ferritina sérica. O ideal é que o nível seja de pelo menos 60 ng/ml para garantir a suficiência de ferro.

As melhores fontes alimentares de ferro são a carne vermelha, especialmente o fígado. Boas fontes de ferro sem carne incluem peixe, feijão, melaço, frutas secas, grãos integrais, pães enriquecidos e vegetais de folhas verdes. Contudo, o ferro é mais bem absorvido na carne porque está ligado à hemoglobina. A absorção de ferro não heme não é muito boa em comparação com a do ferro heme (o não heme tem uma taxa de absorção de 5% e o heme, de 30%). A RDA do ferro é de 18 mg para mulheres e de 10 mg para homens.

Os suplementos de ferro mais populares são o sulfato ferroso e o fumarato ferroso. Porém, as melhores formas parecem ser o bisglicinato ferroso e o pirofosfato férrico. Ambos são livres de efeitos colaterais gastrointestinais com maior biodisponibilidade relativa, especialmente se tomados de estômago vazio.

Muitos especialistas recomendam tomar um suplemento que forneça 30 mg de ferro diariamente para manter a condição positiva de ferro, no caso de veganos.

Quanto à deficiência de ferro, a recomendação habitual é de 30 mg de ferro duas vezes ao dia entre as refeições. Se essa recomendação resultar em desconforto abdominal, tome 30 mg junto com as refeições de três a quatro vezes ao dia.

Conclusão

Uma dieta que promova a saúde é fundamental para criar boas bases de nutrição a serem desenvolvidas com um programa estratégico de suplementos alimentares. Nenhuma quantidade de suplementos alimentares é capaz de substituir essas bases. No entanto, podemos usar suplementos para fornecer uma "garantia" nutricional que supra as necessidades alimentares e promova a saúde ideal. Confira as minhas recomendações:

  1. Um suplemento vitamínico e mineral múltiplo de alta qualidade.
  2. Vitamina D3 para aumentar os seus níveis sanguíneos até o intervalo ideal (normalmente de 2.000 a 4.000 UI por dia).
  3. Um óleo de peixe de alta qualidade ou produto de ômega 3 à base de algas para fornecer um total de pelo menos 1.000 mg de EPA+DHA por dia.
  4. Um antioxidante à base de plantas, tal como:

Referências:

  1. Zhao T, Liu S, Zhang R, Zhao Z, Yu H, Pu L, Wang L, Han L. Global Burden of Vitamin A Deficiency in 204 Countries and Territories from 1990-2019. Nutrients. 2022 Feb 23;14(5):950.
  2. Reider CA, Chung RY, Devarshi PP, et al. Inadequacy of Immune Health Nutrients: Intakes in US Adults, the 2005-2016 NHANES. Nutrients. 2020;12(6):1735.
  3. Borel P, Desmarchelier C. Genetic Variations Associated with Vitamin A Status and Vitamin A Bioavailability. Nutrients. 2017 Mar 8;9(3):246.
  4. Holick MF, Binkley NC, Bischoff-Ferrari HA, et al. Evaluation, Treatment, and Prevention of vitamin D Deficiency: an Endocrine Society Clinical Practice Guideline. J. Clin. Endocrinol. Metab. 2011;96:1911–1930.
  5. Amrein K, Scherkl M, Hoffmann M, et al. Vitamin D deficiency 2.0: an update on the current status worldwide. Eur J Clin Nutr. 2020 Nov;74(11):1498-1513.
  6. Balachandar R, Pullakhandam R, Kulkarni B, Sachdev HS. Relative Efficacy of Vitamin D2 and Vitamin D3 in Improving Vitamin D Status: Systematic Review and Meta-Analysis. Nutrients. 2021 Sep 23;13(10):3328.
  7. Zimmermann MB, Hurrell RF. Nutritional iron deficiency. Lancet 370:511–520.
  8. Pawlak R, Berger J, Hines I. Iron Status of Vegetarian Adults: A Review of Literature. Am J Lifestyle Med. 2016;12(6):486-498.
  9. Mantadakis E, Chatzimichael E, Zikidou P. Iron Deficiency Anemia in Children Residing in High and Low-Income Countries: Risk Factors, Prevention, Diagnosis and Therapy. Mediterr J Hematol Infect Dis. 2020 Jul 1;12(1):e2020041.