Aconteceram muitos avanços na medicina que permitiram que as pessoas que sofrem de mal de Parkinson maximizem a saúde, a felicidade e o bem-estar. Neste artigo, cobriremos algumas informações básicas sobre o mal de Parkinson (MP), incluindo o que ele é, como lidar com ele e alguns métodos naturais para melhorar a situação.

O que é o Mal de Parkinson?

O mal de Parkinson (MP) ou doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo que afeta cerca de 1% da população mundial. O MP afeta o corpo inteiro, incluindo o sistema musculoesquelético (o controle motor fino e grosso), o sistema nervoso e o autônomo, o sistema digestivo, o humor, a cognição, entre outros. Os sintomas do MP costumam ser agrupados em categorias, chamadas de sintomas "motores" e "não motores".

Nas últimas décadas, nosso entendimento do MP progrediu de algo que era definido por tremores e um déficit de neurônios dopaminérgicos na substância negra do cérebro a um conhecimento mais completo da doença, que se apresenta como um distúrbio do corpo inteiro e que tem início décadas antes de vermos alterações no tecido do sistema nervoso central. O MP também envolve múltiplos neurotransmissores (não apenas a dopamina), e formas altamente progressivas do MP foram relacionadas a casos de inflamação crônica, danos celulares, glicação de proteínas, hiperglicemia, falta de atividade, escolhas alimentares pobres, entre outros.

Apesar de parecer uma carga excessiva de informações, isso significa que há várias alterações de estilo de vida naturais e baseadas em evidências que você pode fazer para reduzir o seu risco de desenvolver o mal de Parkinson, além de, possivelmente, reduzir seus sintomas caso você já tenha a doença. Lembre-se, a saúde acontece nos 364 dias que você passa fora do consultório médico a cada ano. Suas escolhas na mesa de jantar, na academia e na sua casa afetam sua saúde, e você pode usá-las para melhorar a situação de muitos distúrbios, incluindo o mal de Parkinson. Vamos falar sobre a variedade de intervenções fáceis e animadoras que podem, de maneiras comprovadas, melhorar os efeitos do MP. 

Medicamentos são a Base do Tratamento do Mal de Parkinson – Veja o Motivo

Você pode estar se perguntando “por que a principal recomendação da Dra. Kate Henry é tomar e otimizar os medicamentos farmacêuticos?” Simplesmente porque, se você não tem dopamina suficiente no cérebro, você não consegue fazer nenhuma das mudanças de estilo de vida que recomendarei em seguida neste artigo. Os medicamentos são um fundamento para o tratamento do mal de Parkinson porque ajudam a repor a dopamina de que seu cérebro tanto precisa para se manter motivado e manter você ativo(a).

O Papel da Dopamina no Cérebro e no Corpo

A dopamina é o neurotransmissor da recompensa, que faz com que nos sintamos motivados a fazer coisas como sair de casa, cozinhas refeições saudáveis e praticar exercícios. Ela também nos ajuda a coordenar o movimento. Quando pessoas com mal de Parkinson não possuem dopamina suficiente, elas podem apresentar sintomas como depressão, apatia, fadiga, tremores e equilíbrio fraco. Elas também podem sofrer congelamento da marcha – um fenômeno ligado ao mal de Parkinson em que a pessoa se sente presa ou incapaz de se mover.

Não é difícil imaginar como a lista de sintomas acima dificultaria – ou até tornaria impossível – atividades como sair para correr, tomar medicamentos de forma consistente ou querer ir ao mercado para procurar por ingredientes para uma nova receita à base de vegetais (outras intervenções naturais que podem, comprovadamente, reduzir a progressão do mal de Parkinson). Esses sintomas podem até dificultar o ato de tomar suplementos ou consumir alimentos saudáveis, pois uma falta de dopamina pode causar dificuldade para engolir. Por isso, precisamos nos certificar de que os níveis de dopamina estejam adequados antes de tentar qualquer outra opção de tratamento para o MP.

Os medicamentos dopaminérgicos, principalmente a Levodopa (também conhecida como Sinemet, Rytary, Carbidopa-Levodopa ou Duopa), são a aproximação mais fiel da dopamina que conseguimos reproduzir em laboratório. Eles funcionam. Eu já vi pessoas com mal de Parkinson que não conseguiam se levantar, dar um passo ou sorrir, transformarem-se completamente em questão de horas após tomar a primeira dose de Levodopa. Na minha opinião e na de muitos neurologistas, especialistas em MP e pacientes de MP, os medicamentos dopaminérgicos são efetivos. Eles só precisam ser tomados da forma certa e com os nutrientes corretos para que funcionem.

Como Otimizar os Medicamentos Para o Mal de Parkinson com a Nutrição

Existem várias formas de otimizar sua reação aos medicamentos orais para o mal de Parkinson. Uma das primeiras formas é garantir que você está digerindo e absorvendo tais medicamentos de forma adequada. Especificamente no caso dos medicamentos para o MP, existem várias considerações nutricionais que você deve avaliar ao criar um plano medicinal que funcione para o seu caso.

1. Tome os medicamentos para MP com pequenos lanches, não refeições

Os medicamentos dopaminérgicos precisam ser tomados fora do horário de refeições com alto teor de gorduras e proteínas, pois os aminoácidos e os peptídeos competem pela absorção na barreira hematoencefálica, e refeições completas podem diluir os ácidos estomacais e desacelerar a absorção do medicamento na corrente sanguínea. Se você comer um grande filé junto com os medicamentos de dopamina, eles não serão absorvidos tão bem como ocorreria se você os tomasse com um lanche de pouca proteína, como uma maçã.

Devido à necessidade de evitar combinar proteínas com os medicamentos dopaminérgicos, pessoas que sofrem de mal de Parkinson precisam tomar muito cuidado para garantir que ainda estão obtendo o nível total de proteínas do dia e que estão otimizando sua nutrição. As proteínas são importantes pois ajudam o corpo a se curar, a reparar tecidos e a equilibrar o nível de açúcar no sangue, dentre muitos outros benefícios. É uma boa ideia consultar um médico naturopata, um dietista registrado ou um nutricionista, que possa ajudar você a desenvolver um plano que funcione para o seu caso e que otimize sua nutrição, aumentando sua capacidade de absorver os medicamentos. Algumas das minhas estratégias para pacientes com MP envolvem um cronograma de alimentação ajustado, shakes de proteínas entre as refeições, lanches curtos e frequentes durante o dia e colágeno em pó em bebidas, que não são tomadas em conjunto com medicamentos.

2. Tome Vitaminas do Complexo B ao Tomar Medicamentos Dopaminérgicos

Além da seção anterior, o corpo humano também precisa de cofatores como vitamina B6colinazinco e vitamina B12 para metabolizar e utilizar os medicamentos dopaminérgicos. Uma deficiência nessas vitaminas e minerais pode afetar sua capacidade de reagir a medicamentos dopaminérgicos de forma eficiente e sem efeitos colaterais.

Muitas pessoas se surpreendem ao descobrirem que deficiências nas vitaminas B6 e B12 são bastante comuns. Cerca de 10% da população dos EUA apresenta uma deficiência de B6, e 2% são deficientes em B12. Como as principais fontes alimentares de vitaminas do complexo B também tendem a ser fontes proteicas como feijão e carne, pessoas com mal de Parkinson podem ter um risco mais alto de apresentarem essas deficiências caso tentem seguir uma dieta de baixo teor proteico sem supervisão.

Considere tomar um suplemento de complexo B ou um multivitamínico que contenha pelo menos 100% dos valores diários recomendados de vitaminas do complexo B e zinco, para garantir que você está recebendo uma quantidade suficiente desses nutrientes e permitir que os medicamentos dopaminérgicos façam seu trabalho! Caso você tenha problemas para engolir, a B12 sublingual ou um multivitamínico líquido podem ser as melhores opções para você. Estudos demonstraram que repor os níveis de B12 e de folatos pode ajudar a minimizar reações adversas a medicamentos que contenham Levodopa, além de proteger os nervos e o tecido cardiovascular a longo prazo.

3. Beba Água e Eletrólitos Suficientes Para Evitar uma Hipotensão Ortostática

Um dos efeitos colaterais mais comuns dos medicamentos dopaminérgicos é a hipotensão ortostática. Os sintomas da hipotensão ortostática incluem tontura ao levantar, fadiga causada pela baixa pressão arterial e frequente névoa mental. A hipotensão ortostática também aumenta a chance de queda ao caminhar. Para ajudar a reduzir a probabilidade de um caso de hipotensão ortostática ao tomar medicamentos dopaminérgicos, certifique-se de consumir fluidos suficientes, como água, chás descafeinados e bebidas isotônicas com baixo teor de açúcar, além de consumir uma quantidade adequada de eletrólitos e proteínas. Quando combinados, esses fatores ajudam a garantir a melhor chance de se manter uma pressão arterial normal.

Uma Explicação Sobre a Reposição Natural da Dopamina

Meus clientes costumam me perguntar se podem usar feijão-da-Flórida para ajudar no tratamento do MP, ao invés de usar medicamentos dopaminérgicos como a Levodopa. A resposta é que depende.

O feijão-da-Flórida é uma planta que contém quantidades significativas de L-Dopa. Alguns estudos sugerem que ele pode ser tão efetivo quanto a Levodopa para controlar os sintomas motores do MP, podendo ainda apresentar menos efeitos colaterais. Em grande parte, esses estudos foram conduzidos em áreas remotas, onde o acesso a medicamentos farmacêuticos é limitado.

Atualmente, o feijão-da-Flórida não está disponível como uma prescrição. Isso significa que ele não está sujeito às mesmas regulamentações de pureza e segurança que os medicamentos farmacêuticos dos EUA. Consumir esse alimento significa que você está aceitando o risco de que ele pode estar contaminado ou que pode conter uma quantidade maior ou menor do produto em relação ao que o rótulo diz. Ele também não é coberto por planos de saúde, logo, o custo de consumir feijão-da-Flórida diariamente costuma ser proibitivo para muitos dos meus clientes em comparação com a Levodopa.

Se você está disposto(a) a aceitar esses riscos e desvantagens, o feijão-da-Flórida pode ser um bom remédio vegetal para você incluir no seu programa de tratamento para o MP. Você precisa de um acompanhamento contínuo de um médico (de preferência, um médico naturopata que também seja treinado em medicina vegetal) para determinar e ajustar continuamente sua dose ideal do produto.

É importante mencionar aqui que muitos outros medicamentos podem ser usados para lidar com os sintomas do mal de Parkinson. Este artigo é um bom ponto inicial para se aprender como usar o estilo de vida para otimizar os medicamentos dopaminérgicos, porém, caso você tenha mais dúvidas, agende uma consulta com um neurologista especializado em MP e pergunta o que pode funcionar melhor para o seu corpo. 

Movimento: A Base do Tratamento Natural Para o MP

Agora que você já tem dopamina suficiente no corpo, o próximo passo é começar a se mexer! O exercício é uma das intervenções mais efetivas para os sintomas do mal de Parkinson – perdendo apenas para os medicamentos dopaminérgicos.

Você deve sempre ter um acompanhamento de um fisioterapeuta para determinar quais exercícios são seguros para você, dependendo dos seus sintomas e de sua capacidade. Porém, a principal conclusão desta seção deve ser a de que os exercícios regulares melhoram certas situações, bem como a qualidade de vida e quase todos os sintomas do mal de Parkinson.

Seja em casos de equilíbrio, risco de quedas, depressão, energia, força, velocidade de movimento ou sono, existe pelo menos um estudo provando que os exercícios podem ajudar a melhorar esses problemas em casos de mal de Parkinson. Parece algo simples, porém, é um conselho profundo.

Algumas das formas mais estudadas de exercício para melhorar os sintomas do MP incluem:

  • Treinamento de força
  • Treinamento de equilíbrio
  • Dança, incluindo tango e foxtrot
  • Ioga
  • Corrida
  • Boxe

Como Usar o Movimento Como um Remédio Para o MP

No movimento, movimentar-se é gratuito. É algo que está disponível para todos nós, e que funciona muito bem para melhorar os sintomas do MP. Porém, movimentar-se regularmente pode ser difícil se você já é uma pessoa que tem problemas de equilíbrio, força ou motivação.

É por isso que você precisa de bons especialistas em movimento ao seu lado. Seja um fisioterapeuta, um personal trainer, um quiroprata, um treinador ou um instrutor de exercícios, crie uma comunidade de pessoas que possam ajudar você a determinar como se mover de forma segura e de uma maneira que você goste, para que você possa se manter ativo(a) a longo prazo ao lidar com o MP.

Também é por isso que falamos sobre os medicamentos em primeiro lugar nesta seção. Os medicamentos podem ajudar você a minimizar os sintomas motores e maximizar sua capacidade de se movimentar, para que você possa começar a colocar em prática um programa que, com o tempo, crie força, flexibilidade e equilíbrio.

Além disso, como a apatia e a depressão costumam ser sintomas do MP, pode ser difícil se motivar a se exercitar. Reúna os amigos e faça um grupo de boxe, um clube de caminhada ou uma aula de pilates. Escolha um abrigo local para levar os cães para passear ou se ofereça para levar os parentes para um parque. O que for preciso para manter você em movimento, tente incluir em sua rotina para que seus outros sintomas não atrapalhem o progresso da sua movimentação. Se você não tiver uma comunidade local, encontre uma on-line.

Por último, vale a pena reiterar que se movimentar de forma segura é a base para qualquer programa de exercícios a longo prazo. Consulte um profissional de saúde (fisioterapeuta, médico ortopedista, etc.) para ajudar a determinar como você pode se mover da melhor forma para o seu corpo e, em seguida, crie o compromisso de fazer isso todos os dias.

Mudanças Alimentares Para o Controle do Mal de Parkinson

No geral, uma dieta com níveis adequados de vitaminas, minerais, fibras de baixo índice glicêmico, proteínas completas e água é mais benéfica para pacientes com MP e outras doenças neurodegenerativas que uma dieta rica em óleos inflamatórios, açúcares processados e calorias em excesso. Isso ocorre porque proteger as fibras dos nervos e as membranas celulares é crucial para manter as pessoas que têm MP saudáveis, e para fazer isso, nós precisamos:

  • Fornecer às nossas células o que elas precisam para funcionarem corretamente (vitaminas e minerais)
  • Reduzir os ingredientes alimentares que causam danos celulares através de inflamação, toxicidade e sinalização celular afetada (óleos inflamatórios, açúcares processados e calorias em excesso).

Alimentos de origem vegetal (frutas, vegetais, tubérculos, nozes, sementes e legumes) e quantidades moderadas de proteínas animais são os alimentos mais benéficos para pessoas com mal de Parkinson atingirem essas duas metas.

Algumas pessoas usam dietas com do Mediterrâneo, DASH, Wahls, Whole 30 ou outras dietas específicas como uma forma mais simples de descrever a dieta acima. Porém, no geral, uma dieta com alimentos integrais, que inclua muitas frutas e vegetais, é a melhor para uma pessoa com MP.

Um estudo fascinante, especificamente, determinou que os alimentos a seguir parecem estar associados a uma redução dos sintomas da MP a longo prazo, de acordo com a dosagem. (Em outras palavras, quanto mais você consumir destes alimentos, melhor você se sentirá ao conviver com o mal de Parkinson).

O mesmo estudo sugeriu que refrigerantes e alimentos enlatados e fritos, além de fontes processadas de laticínios, parecem ter relação a taxas mais rápidas de progressão do mal de Parkinson (ex.: resultados piores) a longo prazo.

Normalmente, eu recomendo que meus pacientes foquem em adicionar mais alimentos da lista acima em suas dietas, ao invés de restringir suas dietas. Mudanças simples, como incluir duas porções de frutas e vegetais em cada refeição, adicionar mais cereais e lanches à base de nozes ou sementes ao seu dia ou comer um peixe rico em ômega-3 várias vezes por semana, como o salmão, podem ajudar você a chegar lá.

Se você precisar de conselhos mais específicos, considere consultar um médico naturopata ou um profissional de nutrição para ajudar você a criar um plano personalizado. Caso tenha problemas para engolir, consulte um terapeuta ocupacional e o seu neurologista para desenvolver um plano que ajude você a consumir os alimentos mais saudáveis de uma forma segura.

Dietas com Baixo Índice Glicêmico Melhoram os Sintomas do MP

Lidar com o teor de açúcar sanguíneo é crucial para pessoas que sofrem de distúrbios neurodegenerativos como o MP. Isso ocorre porque a hiperglicemia e a diabetes são fatores de risco para a disfunção mitocondrial, a redução no fluxo sanguíneo, o volume cerebral reduzido e o transporte de oxigênio para os órgãos, incluindo o cérebro, entre outros. Todos esses efeitos pioram os sintomas do MP.

Qualquer plano nutricional deve incluir alimentos com baixo índice glicêmico, como frutas ricas em fibras, vegetais, grãos, legumes e fontes de proteínas. Se você tem hiperglicemia, peça ajuda ao seu médico e ao seu nutricionista para lhe ajudar a controlar a situação.

Suplementos Para o Controle do Mal de Parkinson

Muitas pessoas que sofrem de mal de Parkinson tomam suplementos como parte de suas rotinas de saúde. Em um estudo sobre os hábitos de suplementos de pessoas com MP, os suplementos a seguir parecem estar associados a uma redução na taxa de progressão dos sintomas do MP. 

A CoQ10 é um importante antioxidante que ajuda as células a produzirem energia. Como a disfunção mitocondrial e a redução no metabolismo de energia celular são fatores envolvidos no desenvolvimento do mal de Parkinson, faz sentido garantir que você – pelo menos – não tenha uma deficiência. Uma das formas de fazer isso é consumir regularmente um suplemento de CoQ10 sem prescrição. Em estudos com animais, foi demonstrado até que a suplementação com CoQ10 pode interromper ou reverter a progressão dos sintomas do mal de Parkinson.

5-MTHF significa 5-metiltetrahidrofolato. Essa é uma forma metilada do folato que, acredita-se, tem mais biodisponibilidade que o ácido fólico. Muitas pessoas com MP tomam esse suplemento como parte do protocolo recomendado no início deste artigo para maximizar a efetividade (e reduzir os efeitos colaterais) de alguns medicamentos para o mal de Parkinson.

Acredita-se que a cúrcuma, o resveratrol e a quercetina protegem a saúde das membranas celulares, principalmente devido à sua capacidade antioxidante. Os antioxidantes destroem os radicais livres que poderiam danificar o revestimento gorduroso de cada célula do corpo. Ao fazer isso, eles protegem a saúde das membranas celulares e preservam a capacidade das células de produzirem energia e mandarem sinais umas às outras de forma adequada. 

Os multivitamínicos também contêm muitos minerais e vitaminas que são antioxidantes. Além disso, eles podem ser parte de um bom plano holístico para prevenir deficiências nutricionais, o que ajuda qualquer pessoa a se sentir mais saudável e maximizar suas chances de ter uma boa saúde. Esses suplementos são seguros para a maioria das pessoas, porém, você sempre deve consultar seu profissional de saúde antes de adicioná-los à sua rotina.

Existem muitos motivos para você sentir esperança e empoderamento sobre sua capacidade de lidar e melhorar a sua situação com o mal de Parkinson. Eu espero que este artigo seja um bom começo para você!

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